A palavra é estática, posto que ocupa imóvel um mesmo lugar em diferentes tempos.
A palavra é movimento, posto que dança em formas diferentes em locais sucessivos , move-se de acordo com o olhar do leitor.
O tempo da palavra é sucessivo, desde o nascer do sol até o limiar da noite . Ela ali está, independe do movimento de rotação da terra.
Tem qualidades orgânicas , alimenta-se do pensamento do autor e recicla-se com o pensamento do leitor.
A palavra é eternidade, um movimento libertador composto pelo esplendor da " obscuridade ", pelo mistério metafísico inerente.
O ínfimo momento de uma vida é uma metáfora do Todo que nos abarca e sobre o qual não alcançamos entendimento.
Será ela, a eternidade, um arquétipo da substância do tempo ?
Poderíamos nos aproximar da mente Suprema , se no mínimo nos fosse possível conceber a Teoria de Tudo.
O poeta da Cosmologia é aquele que abrange o Universo em uma fórmula sintética..
Quisera ter a síntese cósmica descoberta de uma maneira elegante para a Teoria de Tudo.
Me arrisco a arriscar, que no momento da Criação, houve o que chamamos de "singularidade" . Momento inaugural.
O momento da criação do tempo-espaço precisou de uma "singularidade", que é o nome dado ao que a ciència não explica.
" Licença poética" senhor. Vou descrever a fórmula elegante da Teoria de Tudo :
_ Deus.
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