Viver é atravessar o Mar de Dentro. Elke Lubitz

terça-feira, 19 de setembro de 2017

terça-feira, 20 de junho de 2017

Mulher Peixe

Mulher Peixe
*
Nada do que escrevo
é de bom tom
literário
Nadar no raso
e morrer à margem
Nada do que escrevo
traz fervura em água morna
Nada do que escevo é sério
sou peixe agonizante
Nessa rede
Infinita, luz que habita
no frasco guardado
dos teus olhos
Marejados.
*
elkelubitz
photo Iwona sulikowska
*

terça-feira, 13 de junho de 2017

A teoria de Tudo

A palavra é estática, posto que ocupa imóvel um mesmo lugar em diferentes tempos.
A palavra é movimento, posto que dança em formas diferentes em locais sucessivos , move-se de acordo com o olhar do leitor.
O tempo da palavra é sucessivo, desde o nascer do sol até o limiar da noite . Ela ali está, independe do movimento de rotação da terra.
Tem qualidades orgânicas , alimenta-se do pensamento do autor e recicla-se com o pensamento do leitor.
A palavra é eternidade, um movimento libertador composto pelo esplendor da " obscuridade ", pelo mistério metafísico inerente.
O ínfimo momento de uma vida é uma metáfora do Todo que nos abarca e sobre o qual não alcançamos entendimento.
Será ela, a eternidade, um arquétipo da substância do tempo ?
Poderíamos nos aproximar da mente Suprema , se no mínimo nos fosse possível conceber a Teoria de Tudo.
O poeta da Cosmologia é aquele que abrange o Universo em uma fórmula sintética..
Quisera ter a síntese cósmica descoberta de uma maneira elegante para a Teoria de Tudo.
Me arrisco a arriscar, que no momento da Criação, houve o que chamamos de "singularidade" . Momento inaugural.
O momento da criação do tempo-espaço precisou de uma "singularidade", que é o nome dado ao que a ciència não explica.
" Licença poética" senhor. Vou descrever a fórmula elegante da Teoria de Tudo :
_ Deus.

elkelubitz arte tim rei

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Presente da página : Eu & Você

Carambolas

Por conta das carambolas feito estrelinhas na sobremesa dos dias, era uma infância rica, como estrelas de ouro.
Come-las assim, boca infantil de esperança é riqueza sem fim no umbral da memória. Por conta de morro escalado é que nascia aventura, no giro do mundo a tontura. Por conta das feridas e tombos é que se fazia crescer com barulho de chuva uma infância de sol. Por conta dos " desinfinitos" do mundo é que eu não quero crescer. Porque aqui o que é infinito fica bem longe....A viagem é
muito perigosa.
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elkelubitz