domingo, 14 de agosto de 2016
sábado, 13 de agosto de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Naquele Rio
Naquele rio
**************
Bebi da água daquele rio, onde a felicidade passava dentro
bebi o céu
bebi o azul
e os sons de todo aquele céu
bebi da chuva naquele rio
bebi as nuvens
e os infinitos
as auroras
Bebi o por do sol
naquele rio
bebi a sede
e a saudade
bebi os estrelas naquele rio
bebi as luas
e os labirintos
as tristezas
Bebi esperanças, bebi arco íris
e a saudade
os infinitos
Todos , todos eu
Bebi
Ali.
*
Elke Lubitz
imagem cedida por Jose Couto
**************
Bebi da água daquele rio, onde a felicidade passava dentro
bebi o céu
bebi o azul
e os sons de todo aquele céu
bebi da chuva naquele rio
bebi as nuvens
e os infinitos
as auroras
Bebi o por do sol
naquele rio
bebi a sede
e a saudade
bebi os estrelas naquele rio
bebi as luas
e os labirintos
as tristezas
Bebi esperanças, bebi arco íris
e a saudade
os infinitos
Todos , todos eu
Bebi
Ali.
*
Elke Lubitz
imagem cedida por Jose Couto
Desabitação
Desabitação
*
A menina que fui
desabitava o mundo
Procurava personagens
no quintal
Lá tinha tudo
rei, rainha
Bicho, gente, noite e sol
Era rica aquela solidão
E,
tão
Legítima.
*
Elke Lubitz coma fotografia de Izabel Demarchi
emarchi
Rotação
Rotação
****
A terra
gira e tonteia
grávida de luas
volta e meia
A terra
gira e tonteia
crescida de sonhos
volta e meia
A terra
gira e tonteia
bambolê de eternidades
volta e meia
- segura o rio do infinito
baila no azul e
vai.
*
elkelubitz
tela: Van Gogh
terça-feira, 14 de junho de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
Passado a Limpo
Todo passado está acontecendo em nós, intermitentemente.
Ele nos influenciou e deixou sua tatuagem, ele é vivo.
Ele nos afetou e afeta. Está recheado de nós.
Somos este livro inacabado, o desafio é desafiar a vida neste encontro dos fios do tempo.
Tudo se encontra, não é o tempo que passa.
Passamos através dele.
terça-feira, 22 de março de 2016
Respiração
Respiração
*
A poesia
respira sem mim
*
A poesia
respira sem mim
eu, sem ela
me afogo em
secos desertos
me afogo em
secos desertos
A poesia
é livre de mim
é livre de mim
eu, sem ela
me acorrento em
celas secretas
me acorrento em
celas secretas
A poesia
debocha de mim
debocha de mim
eu, sem ela
Me esqueço
Entre outros sonhos
Entre outros sonhos
Adormeço.
domingo, 20 de março de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
Diga Não ao plágio - Elke Lubitz
No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual ...
No Brasil o plágio é considerado crime e sua principal referência é a lei 9.610.
Diga não ao Plágio.
quinta-feira, 10 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
Alguns sóis - Elke Lubitz
Nas curvas do espaço-tempo
eu vi tantos sóis
a dobrar pequenos infinitos
universos abriram-se
em elipses
em elipses
e alguns choraram
a morte de uma estrela
tantos sóis em mim
a romper auroras...
(imagem sugerida por José Couto)
quarta-feira, 2 de março de 2016
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Há tantas prisões - Elke Lubitz
Uns se perdem e
se prendem
Dentro de tanta
Liberdade que
Pensam que tem.
***
Enviado em 02/03/2016
Código do texto: T5561705
Recanto das Letras
Enviado em 02/03/2016
Código do texto: T5561705
Código do texto: T5561705
Recanto das Letras
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Obra de Arte , por Eduardo Ramos
..a obra de arte é feita de três ingredientes: o que falta ao homem, o que o excede, e o seu espanto diante de um ou de outro..
Eduardo Ramos
Corpo de Nuvem - Elke Lubitz
Pesou-me a nuvem
despida de corpo
a deslizar morosa
no sal do meu rosto
Úmido tráfego de sonhos
a dissolver os verbos
nunca pronunciados
Das coisas que eu não encontro
respostas pairadas no vão
do nada
E ainda
me sopra outra brisa,
e eu gosto
e eu gosto...
Enviado em 02/03/2016
Reeditado em 02/03/2016
Código do texto: T5561718
Recanto das Letras
Reeditado em 02/03/2016
Código do texto: T5561718
Espelho Estelar - Elke Lubitz
Quando olhamos para o espaço
vemos o Passado
nomeamos estrelas que já se foram
Consideramos belo o que extinto é
e ainda assim acreditamos em realidade
Espelhos de nós mesmos
ecos do nunca
O futuro já foi e a retina engana
não há ciência capaz de revelar o universo agora
e nós ainda fingimos existir
Para o túnel da ilusão é que nasce uma criança.
Enviado em 02/03/2016
Reeditado em 02/03/2016
Código do texto: T5561720
Recanto das Letras
Reeditado em 02/03/2016
Código do texto: T5561720
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Habitações - Elke Lubitz
O que habita
No oco
Da casa
É sombra na
Parede do tempo
Bolor de auroras
Acordadas, silentes
***
Bordados na linha
Do áureo poente
***
O que habita
Ainda
No oco da casa
É meu espectro
Infante , o eco
A
Asa.
Enviado em 03/03/2016
Código do texto: T5561968
Código do texto: T5561968
Recanto das Letras
Exílio - Poesia publicada na Revista de Ouro: A mágica poesia de Elke Lubitz
Publicação da
Revista de Ouro: A mágica poesia de Elke Lubitz:
Exílio
***
O sonho nos coloca em exílio
saímos da ilha pra conhecê-la,
o sonho é o vapor que sai do corpo
e se encontra...
Enviado em 03/03/2016
Código do texto: T5561987
Código do texto: T5561987
Recanto das Letras
sábado, 20 de fevereiro de 2016
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
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